EXERCÍCIOS da Nova Ordem Mundial

01) Como podemos conceituar a "Nova Ordem Mundial"?
02) Relacione o fim da URSS e a nova ordem mundial?
03) Qual o papel dos EUA na nova ordem mundial?
04) Quais seriam as características da nova ordem mundial?
05) Cite três blocos econômicos:

Da Velha Ordem para a Nova Ordem


Da Velha Ordem para a Nova Ordem

"A ordem internacional da Guerra Fria refletiu-se em um modelo teórico e didático de apreensão do espaço mundial. Esse modelo fundado na subdivisão do globo nos "três mundos" dos livros de geografia apoiava-se em realidades que entraram em colapso.

A nova ordem mundial implica a revisão dos conceitos tradicionais que, por décadas, serviram para explicar a organização geopolítica e geoeconômica do espaço mundial.

Hoje, no mundo multipolar do pós-Gerra Fria, o poder é medido por pela capacidade econômica - disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, qualificação da mão-de-obra, nível de produtividade e índices de competitividade.
Outro importante aspecto da nova ordem é o aprofundamento da tendência de globalização em suas vérias facetas. Essa tendência acontece tanto em âmbito regional, quanto mundial, com o fortalecimento de blocos econômicos supranacionais.
A globalização nada mais é do que uma ferramenta nova da expansão capitalista. Pode-se afirmar que a globalização está para o atual período científico-tecnológico, assim como o colonialismo eteve para a sua etapa comercial, ou o imperilismo para o final da fase industrial.
A globalização trata-se de uma expansão que visa aumentar os mercados e, portanto, os lucros, que movem os capitais produtivos e especulativos. Agora a invasão não é mais armada, feita com tropas é muito mais sutil e eficaz. Trata-se de uma invasão de mercadorias, capitais, serviços, informações, pessoas. As novas armas são a agilidade e a eficiência das comunicações, da informática, dos airbus.
A invasão de agora é, muitas vezes, instatânea, online, via redes mundiais de computadores, que interliga as bolsas de valores ou de capitais especuladores de curto prazo, com grande velocidade, em busca de marcados mais interessantes.
É fato que a nova ordem acabou com o perigo de uma III Guerra Mundial. Mas os problemas e as contradições, tanto do capitalsimo, quanto do socialismo, que eram deixados em segundo plano, passaram a a aflorar, chamando a atenção de todo.
Desigualdades sociais e regionais, sentimentos xenófobos, desemprego, agressão ao meio ambiente, conflitos religiosos e étinicos.
Assim, o que se precebe é que, com o fim da Guerra Fria, muitas tensões e conflitos, que estavam latentes, vieram à tona.
É importante ficar claro que a nova ordem mundial é a constituição de uma novo arranjo geopolítico e econômico no plano internacional, e não um novo mundo no qual impere a ordem, a estabilidade, o respeito às minorias. A nova ordem mundial, não significa um mundo de paz, mas está muito longe disto.

A Nova Ordem Mundial


A Nova Ordem Mundial


O deslocamento da natureza do poder dos arsenais nucleares e convencionais para a eficácia, produtividade e influência das economias constituiu um dos mais notáveis fenômenos que acompanharam a dissolução da ordem da Guerra Fria.

A multipolaridade do poder global substituiu a rígida geometria bipolar do mundo do pós-guerra. A internacionalização dos fluxos de capitais e a integração dos fluxos de capitais e a integração das economias nacionais atingiram um patamar inédito. Como conseqüência, os pólos de poder da nova ordem mundial apresentam contornos supranacionais. Delineiam-se megablocos econômicos organizados em torno das grandes potências do fim do século.
Na América do Norte, constitui-se a Nafta, polarizada pelos Estados Unidos.
Na Europa, a Alemanha unificada funciona com eixo de ligação entre o leste e o oeste do continente.
No Pacífico, o Japão centraliza uma vasta área de influência.
A dissolução do Segundo Mundo expressa na transição para a economia de mercado na antiga União Soviética e Europa oriental suscita questões cujas respostas somente aparecerão nos próximos anos. A geometria do poder europeu depende ainda do desenvolvimento das relações econômicas e políticas entre a Alemanha unificada e a Rússia pós-comunista. Essas relações podem conduzir ao deslocamento do eixo de poder europeu para o segmento da reta Berlim-Moscou, que se tornaria o sucessor do velho triângulo Londres-Paris-Bonn. As reformas econômicas chinesas apoiadas sobre o alicerce do poder monolítico comunista - representam uma reorganização radical do espaço do leste asiático. Os crescentes investimentos dos chineses de Formosa, dos coreanos do sul e dos japoneses no território continental da China assinalam a integração de Pequim à esfera econômica polarizada por Tóquio. Os indícios de retomada das relações políticas e diplomáticas entre Japão e China abrem a possibilidade da emergência de um poderoso bloco supranacional asiático.

O Terceiro Mundo funcionou, por muito tempo, como um conceito crucial na reflexão e na prática didática da geografia. Ele representou uma tentativa de cartografar a pobreza, definindo seus contornos em escala global. A nova ordem mundial assinala a fragmentação do Terceiro Mundo em espaços periféricos, que tendem a se integrar marginalmente aos megablocos econômicos.
Os "Dragões Asiáticos" e os países pobres da Ásia meridional funcionam como áreas de transbordamento dos capitais japoneses.
A Europa do leste e do sul, bem como a África do norte, associa-se ao núcleo próspero da Europa centro-ocidental.
A América Latina entrelaça seu destino ao da América do Norte.
A nova ordem mundial ergueu-se sobre uma revolução tecnocientífica que reorganiza o alocamento dos capitais no espaço geográfico. A crise das velhas regiões urbanas e industriais desenvolve-se paralelamente à emergência de eixos de crescimento econômico apoiado em novas tecnologias industriais, nas finanças e nos serviços. Nesse movimento, a pobreza dissemina-se por toda a superfície do globo, avançando sobre as fronteiras do Primeiro Mundo e instalando-se no coração dos Estados Unidos e da Europa ocidental. No mundo todo, microespaços de prosperidade convivem com cinturões envolventes de pobreza e desemprego. Vastas regiões da África Subsaariana, América Latina e Ásia meridional conhecem as tragédias associadas à miséria absoluta. A nova ordem mundial não é mais estável ou segura que a ordem da Guerra Fria. Se o espectro da catástrofe nuclear parece ter sido afastado, novos demônios tomaram-lhe o lugar. A emergência dos nacionalismos e da hostilidade étnica, o ressurgimento do racismo e da xenofobia e a multiplicação dos conflitos localizados evidenciam a componente de instabilidade introduzida pela decadência das velhas super-potências. O século vindouro não promete um mundo melhor para se viver que o século que se encerra".
Magnoli. Demétrio. O Novo Mapa do Mundo. Ed. Moderna, Coleção Polêmica. 1993.

Fim da Guerra Fria


A Era Gorbachev - e o fim da Guerra Fria (1985-1991)

Mudanças na Europa após 1989, incluindo a reunificação alemã
Depois da de Brezhnev, a União Soviética teve duas rápidas governanças (Yuri Andropov e Konstantin Tchernenko), mas estes morreram pouco tempo depois de chegar ao cargo político máximo. Seguinte a Tchernenko, foi eleito Mikhail Gorbatchov, cuja plataforma política defendida era a necessidade de reformar a União Soviética, para que ela se adequasse à realidade mundial. Em seu governo, uma nova geração de políticos tecnocratas - que vinham ganhando espaço desde o governo Khrushchov - se firmou, e impulsionou a dinâmica de reformas na URSS e a aproximação diplomática com o mundo ocidental.

[editar] Perestroika e Glasnost
Gorbatchev, embora defensor de Karl Marx, defendeu o liberalismo econômico na URSS como a única saída viável para os graves problemas econômicos e sociais. A União Soviética, desde o início dos anos 70, passava por grande fragilidade, evidenciada na queda da produtividade dos trabalhadores, a queda da expectativa de vida e, finalmente, o acidente nuclear de Chernobil em 1986, evento que mostrou a deficiência pela qual a URSS passava.
Frente a estes problemas, Mikhail Gorbachev aplicou dois planos de reforma na URSS: a perestroika e a glasnost.
Perestroika: série de medidas de reforma econômicas. Para Gorbatchev, não seria necessário erradicar o sistema socialista, mas uma reformulação deste seria inevitável. Para tanto, ele passou a diminuir o orçamento militar da União Soviética, o que implicou em diminuição de armamentos e a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão.
Glasnost: a "liberdade de expressão" à imprensa soviética e a transparência do governo para a população, retirando a forte censura que o governo comunista impunha.
A nova situação de liberdade na União Soviética possibilitou um afrouxamento na ditadura que Moscou impunha aos outros países. Pouco a pouco, o Pacto de Varsóvia começou a enfraquecer, e cada vez mais o Ocidente e o Oriente caminhavam para vias pacíficas. Em 1986, Ronald Reagan encontrou Gorbatchev em Reykjavík, Islândia, para discutir novas medidas de desarmamento dos mísseis estacionados na Europa.

[editar] O desalinhamento das repúblicas orientais
O ano de 1989 viu as primeiras eleições livres no mundo socialista, com vários candidatos e com a mídia livre para discutir. Ainda que muitos partidos comunistas tivessem tentado impedir as mudanças, a perestroika e a glasnost de Gorbachev tiveram grande efeito positivo na sociedade. Assim, os regimes comunistas, país após país, começaram a cair. A Polônia e a Hungria negociaram eleições livres (com destaque para a vitória do partido Solidariedade na Polônia), e a Tchecoslováquia, a Bulgária, a Romênia e a Alemanha Oriental tiveram revoltas em massa, que pediam o fim do regime socialista. O ponto culminante foi a queda do Muro de Berlim em 9 de Novembro de 1989, que pôs fim à Cortina de Ferro e, para alguns historiadores, à Guerra Fria em si.
Finalmente, a sublevação dos países orientais causou comoção entre os povos bálticos. Os três países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) haviam sido invadidos e anexados pela URSS, e seus cidadãos agora pediam a independência. Seguinte a eles, outras repúblicas da União Soviética pediam eleições livres, com mais partidos políticos.
Esta situação repentina levou alguns conservadores da União Soviética, liderados pelo General Guenédi Ianaiev e Boris Pugo, a tentar um golpe de estado contra Gorbatchov em Agosto de 1991. O golpe, todavia, foi frustrado por Boris Iéltsin. Mesmo assim, a liderança de Gorbatchov estava em decadência e, em Setembro, os países bálticos conseguiram a independência. Em Dezembro, a Ucrânia também se tornou independente. Finalmente, no dia 31 de Dezembro de 1991, Gorbatchov anunciava o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, renunciando ao cargo que ocupava e ao seu sonho de ver um mundo socialista.

Exercícios de Escala

01 - Dê a escala e as distâncias reais em Km dos lugares abaixo:

A *_____5,2cm__________*B_____2,8cm___*C
distância real entre A-B = 740 Km

02 - Para quê serve a escala?

03 - Apresente as distânciais reais em Km, das questões abaixo:

A-B = 2,8 cm C-D = 3,5 cm E-F = 4,6 cm
Escala = 1:35000

04 - Dê a escala e as distâncias reais em Km dos lugares abaixo:

X *_____5,2cm__________*Y_____2,8cm___*Z
distância real entre Y-Z = 640 Km

05 - Apresente as distânciais reais em Km, das questões abaixo:

A-B = 3,8 cm C-D = 4,5 cm E-F = 2,6 cm
Escala = 1:280000